agosto 10, 2010


na foto: Érica Puga e Fábio Espósito




Peça: "O Herói Devolvido"


Autor: Marcelo Mirisola


Adaptação para teatro: Mário Bortolotto


Direção: Mário Bortolotto





Novamente contracenando com o grande Fábio Espósito (Xepa) e grande elenco. Inclusive contracenei com o inesquecível ator e dramaturgo Marcos Cesana.


Nem sei o que dizer.... essa peça foi deliciosa... o público adorava... enfim... mais um acerto de Mário Bortolotto. Eu interpretava dois personagens: Fernandinha (sobrinha de Marcelo protagonizado por Fábio espósito). E uma vizinha abelhuda.



Marcelo Mirisola (autor do livro) assistiu várias vezes..... e muitas pessoas voltaram outras vezes para assistir. E recomendo o livro. O escritor Nelson de Oliveira, escreveu a orelha e começa assim: Se você curte Dalton Trevisan, enfia a mão no bolso e compre este livro. Se não curte, não faz mal. Pode comprar do mesmo jeito ...........




Ilustrada escolhe: em primeiro O livro de Jó. E em quarto O Herói Devolvido.



Em primeiro Antunes: Prét -à-Poeter e em quinto O Herói Devolvido.



agosto 08, 2010


Matéria completamente errada do Jornal da Tarde. E quem lê pensa que o Juvercinah era um bar pacato e tal. E eles falam em reciclagem (engraçado não tinha, Fragmentozinho sim trabalhamos com materiais e objetos que reciclamos e transformamos) ... um absurdo... o cara que escreveu deve ter tomado umas (rsrs). Esse é um projeto belíssimo do talentoso artista plástico Marcelo Amorim. E tem uma história muito engraçada: um casal de amigos dançarinos que realizavam a performance. Numa ocasição eles não puderam apresentar e eu sozinha os substituí. E fiquei.




Performance: "Restos"


Concepção: Marcelo Amorim




Eu no alto pendurada (só segurando) numa haste, dando texto.




Aqui sim (Revista da Vila) fala o que é Restos. E nessa época, a meu convite, Wagner Heineck apresentava comigo. Depois apresentamos alguns dias nun bar na Augusta, foi muito bom: um sucesso!





Atuei na I e na II MOSTRA DE TEATRO CEMITÉRIO DE AUTOMÓVEIS. Foi muito bom trabalhar com o premiado autor e diretor Mário Bortolotto. Um grande cara e artista. Trabalhei com atores maravilhosos. Em Fuck You Baby com o grande Fábio Espósito (o Xepa que depois foi para o circo de soleil), e Ana Andeatta - além de atuar com mais 21 pessoas entre atores e músicos. O porão do Centro Cultural estava sempre lotado. Muitas pessoas assistiram mais de uma vezs. O Metrópolis- TV Cultura apresentou uma matéria sobre a peça.


Tanto Faz outra delícia. Uma peça gostosíssima. Interpretei 3 personagens, e tínhamos como personagem centrar o próprio Reinaldo Moraes interpretado pelo lindo e talentoso Eucir de Souza.


Em Coocoonings eu fazia uma puta (que eu amava fazer), em Os Anjos Vão para o Céu, só fazia uma participação dançando no bar do puteiro (risos). Ao lado da protagonista, e maravilhosa Ester Lacava (indicada ao prêmio Shell o ano retrasado) Muitas saudades.... muitas saudades.




Peça: "Fuck you Baby" (nas Mostras I e II)

Autor e diretor: Mário Bortolotto




Peça: "Cocoonings"

Autor: Mário Bortolotto

Direção: Jairo Matos




Peça: " Tanto Faz"

Autor romance ficção: Reinaldo Moraes

Adaptação e direção: Mário Bortolotto




Peça: "Os Anjos Vão Para o Céu"

Autor e diretor: Mário Bortolotto





Aline Abovsky, Nancy Macedo (Sacha) e Laerte Melo -

em "Fuck you Baby"


Na foto Jairo Matos e Joeli Pimentel.

Nancy Macedo, Joeli Pimentel e Maristela Tobar - Peça "Cocoonings"




Agenda cultural Centro Cultural SP.

agosto 07, 2010

(Nancy Macedo e Roberto Weigert - foto Beto Magnani)




Peça: "Caça aos Ratos"


Autor: Peter Turrini


Direção: Júlio Góes e Nívio Diegues





Não dá pra falar aqui tudo que essa peça significou em minha vida. Tudo o que aconteceu, tudo que fizemos.... mas posso dizer que eu trabalhei muito, pois era atriz do espetáculo e produtora (iniciante).



Na verdade, eu e Roberto trabalhamos muito. Com toda nossa inexperiência, com críticas boas e ruins. Posso dizer que foi um grande aprendizado.



Ficamos em cartaz no Instituto Goethe em São Paulo e fizemos várias apresentações por aí: Mostras, SESC, etc.


Tivemos duas versões da peça, porque Júlio passou a direção para o Nívio e só voltou nos ajustes finais.



Saíram na época muitos comentários e matérias. Não dá para colocar tudo aqui, mas selecionei algumas.


Revista Veja SP.


Festival de Teatro da cidade de Registro


Jornal do Bairro


Nancy Macedo e Roberto Weigert -Crítica Aguinaldo Ribeiro


Em Santos - o dia em que faleceu Plínio Marcos. Nancy Macedo, Roberto Weigert, Willian Gibson e Edson Rocha.


Folha de S.P. sobre a Estréia

Palavras cruzadas - Folha de S.P.



Resenha escrita pelo professor de letras da Universidade de Assis, e escritor:
Rony Farto Pereira



Na cidade de Ourinhos


Dando autógrafo "esbaforida" - Acho que no Teatro Cacilda Becker SBC.



Em Ourinhos

Em Paraguaçu Paulista

Agora sim, Teatro Cacilda Becker São Bernardo do Campo

André Andrade e Fábio Penna. No chão Nancy e Roberto.







Peça: " 59 min. Bertolt Brecht"


Autor: Bertolt Brecht


Direção: Marco Antonio Braz




Neste espetáculo fiz vários personagens (pois a peça era uma reunião de fragmentos de Brecht), mas o personagem central foi a senhora Butzer da peça O preceptor, e cantei.


Tivemos aula de canto durante um ano e estudos sobre Brecht com especialistas no autor como Fernando Peixoto, Valderes Cardoso Gomes etc.


Aconteceu um fato muito engraçado comigo (que poderia ter sido uma tragédia) em uma noite de apresentação. Não vou narrar aqui porque me prolongaria. Mas com certeza pode acontecer de saberem um dia (ou não, mas alguns saberão) ......


Marco Antonio Braz foi assistente de Antunes Filho, é diretor (em cartaz com a Boa Alma de Setsuan de Brecht, com Denise Fraga. Ganhou prêmio Shell de direção por essa peça em 2009), e é professor de teatro.


Não fui atrás das minhas fotos até hoje. Vai Brecht.







Peça: " O Jardim das Cerejeiras "


Autor: Anton Techekhov


Direção: Hélio Cícero





Na foto estou com Juliana Fagundes entrando em cena para os agradecimentos.


Eu fazia a personagem Duniacha. Mas por todo o processo, a mando do diretor, também trabalhei a personagem Charlotta-Ivanovna.


Também fiz uma francesa que aparecia no iniciozinho do espetáculo numa cena que o Hélio criou antes de entrarmos na peça em sí.


Tem uma história muito engraçada sobre isto: Minha irmã ao me cumprimentar ao final do espetáculo, perguntou:


_ Quem era aquela atriz que fez a personagem francesa... a que pulou do trem.... não a vejo por aqui. Nossa, gostei tanto dela.


_(Respondi) ela está na sua frente.


_Em minha frente? Onde? Não, ela não está por aqui.


_ Aqui, na sua frente. Eu.


(Depois... imagina, só risos, e explicar como fazia para mudar tão rapidamente de personagem (completamente diferentes) pois em 2 minutos estava abrindo a peça como Duniach (em outra ceninha criado pelo Hélio, até finalmente dar início ao texto). O Hélio Cícero trabalhou por anos com Antunes Filho, é professor, diretor, fez alguns filmes e TV.


Saudades.









Peça: "Sonhos"


Autor: Coletânea de vários


Direção: Walter Portella




Meu papel era uma mulher que entrava em cena (abria o espetáculo) passava pelo público até chegar ao palco, dançando. Depois fechava o espetáculo.


Na verdade ela era totalmente simbólica. Tive que trabalhar com a loucura... com o estado de sonhos, fantasias.... fiz estágio no Pinel de Pirituba para desenvolver esse personagem. O que me deu muita satisfação em ter feito.


Mas durante o processo eu experimentei outros personagens. Inclusive o Portella tinha duas visões para essa personagem. Uma inspirada na louccura, e outra inspirada em Dionísio, deusas... enfim...


Ele assistiu minhas duas criações. Interpretações bem diferentes, inclusive no figurino, maquiagem, enfim... e depois de meses de trabalho só se decidiu uns 5 minutos antes de iniciar o espetáculo, quando estávamos em concentração para entrar em cena. Eu já estava pronta para a segunda opção, e ele virou pra mim e disse: mudei de ideia, faz a outra. E as garotas do elenco correram para me ajudar na mudança do personagem.


Não tenho nenhuma foto, infelizmente, mas vai uma do Portella (risos), que está em cartaz em São Paulo, com Pedido de Casamento. E um beijo pra esse grande ator, diretor, professor. O Portella foi assistente direto e coordenador do CPT de Antunes Filho por muitos e muitos anos. Além de ter atuado em diversas peças com Antunes, com outros, e filmes.